sábado, 30 de junho de 2018

Durante décadas, as histórias em quadrinhos eram apreciadas pelos leitores de duas maneiras: como tiras publicadas em jornais ou histórias mais longas editadas em revistas, que, no Brasil, passaram a ser conhecidas como gibis, nome que deriva da publicação lançada em 1939 pelo jornalista e empresário Roberto Marinho, tornando-se extremamente popular. As revistas podem ter o formato americano (o mesmo dos comic books estadunidenses), magazine (um pouco maior) ou o tradicional formatinho (com tamanho menor).
Muitas pessoas ficaram em dúvida sobre as aventuras fantasiosas das páginas das revistas em quadrinhos e se perguntaram o quanto elas poderiam afastar seus filhos e alunos de leituras consideradas de maior profundidade (livros literários, por exemplo), dificultando seu caminho para um amadurecimento sadio. Essa preocupação representou um impedimento para a entrada dos quadrinhos nas salas de aula, banimento que ocorreu muitas vezes de forma violenta e repressora.






quarta-feira, 27 de junho de 2018

Os personagens negros estão presentes já no primeiro painel daquela que é considerada a primeira história em quadrinhos do Brasil. Nhô Quim, de Angelo Agostini, estreou em 30 de janeiro de 1869 e, em sua primeira cena, mostra o criado Benedito se despedindo da sua família enquanto Nhô Quim também se despede de seus pais.



Vários artistas se propõem a fazer quadrinizações justamente porque leram a obra original e, encantados, tiraram da experiência o desejo de compartilhar com outros a possibilidade dessa viagem por meio de sua arte, no caso, os quadrinhos. Outros têm uma relação mais antiga com a obra, e ela, provavelmente, faz parte de sua formação leitora. O fato é que muitos quadrinistas alegram-se em saber que a quadrinização desperta o interesse do leitor em conhecer os clássicos e compartilham o seu processo criativo para ajudar educadores e outros artistas e pesquisadores a descobrir as principais “sacadas” da quadrinização. É um depoimento valioso, que traz de uma forma ou de outra a leitura de seu(sua) autor(a), seja ele(a) roteirista, desenhista ou ambos.Sim, cada obra pode abrir caminhos para a exploração em sala de aula, nas disciplinas de literatura, claro, mas também com possibilidades transdisciplinares, em que se envolvem conteúdos de história, geografi a, artes e humanidades em geral. Vamos conhecer alguns exemplos de como o processo criativo dos artistas pode ser sedutor e indicar caminhos para essa leitura compartilhada?

sábado, 23 de junho de 2018




 Capacitância - É a grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada frequência.






sábado, 16 de junho de 2018

O paradigma educacional vem se modificando durante as últimas décadas, desde um ensino cartesiano para outro mais flexível, incluindo as artes e as emoções com a atualidade dos temas transversais. Dessa maneira, não só a razão, mas também os sentimentos e a contextualização da vida do aluno são levados em consideração em sua formação, conforme caem barreiras e preconceitos que se construíram durante o desenrolar e ampliação dos conhecimentos gerais e científicos. Isso aconteceu com as histórias em quadrinhos (HQs), que atualmente são mais reconhecidas como uma importante mídia para o desenvolvimento mental, sendo acolhidas no seio escolar. Nas últimas décadas, os quadrinhos se tornaram foco de interesse da educação, sendo sua utilização aconselhada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e distribuídas em projetos estaduais e federais.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

 AtividadeZine: Material necessáriozine Entre as muitas possibilidades, os papéis utilizados podem variar, desde o padrão A4, chamado de sulfi te branco, até os de outras cores (existe o sulfite amarelo, rosa, azul, verde e até reciclado), e mesmo em papel de gramatura maior (sulfite, canson ou cartolina). Para o desenho: lápis, borracha, canetas pretas e coloridas e giz de cera e/ou canetinhas coloridas, tesoura sem ponta, cola branca e/ou de bastão, régua e revistas para recortes de imagens. Pode-se também utilizar tintas nanquim e/ou outras e pincéis.



.4. Fanzinalizando Após a finalização das artes do fanzine, basta unir as folhas (no caso de serem mais que uma e dobradas ao meio) e grampeá-las. Se o fanzine for o sanfonado, já está pronto sem necessitar de grampos. É possível tirar cópias, mas, para isso, aconselho não grampear o fanzine original de formato meio-sulfi te, pois ao inserir suas páginas na máquina copiadora, precisará tirar frente e verso de cada original do fanzine numa mesma folha fotocopiada. Não se esqueça de que, como um fanzine é uma espécie de revista, é interessante que o seu autor(a)/fanzineiro(a) coloque um título nessa publicação, bem como um endereço de contato (que pode ser um e-mail pessoal), visto que o ideário do fanzinato é a troca e a difusão camarada das ideias e artes, cujo veículo é o próprio fanzine.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Os desenhistas fazem um estudo de fotografias de paisagens, cidades e construção de interiores. Fazem esboços de várias versões, simplificando edifícios e prestando atenção para as sombras e realces. Isto vai ajudar muito os alunos a terem ideias para compor uma história. A segunda forma de enfoque – discussões em classe – no qual o mangá e o animês podem servir para debates, é muito produtiva para o ensino mé- dio e superior. Naturalmente, essas atividades devem ser planejadas previamente, no início do semestre. Não podemos esquecer que as histórias em quadrinhos, mangá ou animês, quando utilizados em sala de aula, não são passatempos e, sim, ferramentas que o(a) professor(a) usa para introduzir, enfatizar determinado conteúdo e avaliar o aprendizado.