quarta-feira, 27 de junho de 2018

Os personagens negros estão presentes já no primeiro painel daquela que é considerada a primeira história em quadrinhos do Brasil. Nhô Quim, de Angelo Agostini, estreou em 30 de janeiro de 1869 e, em sua primeira cena, mostra o criado Benedito se despedindo da sua família enquanto Nhô Quim também se despede de seus pais.



Um comentário:

  1. Durante séculos, a participação dos negros em
    importantes acontecimentos históricos foi simplesmente
    omitida. Segundo o livro As Injustiças
    de Clio, de Clóvis Moura, eles foram apagados
    da história ofi cial como se dela nem tivessem
    participado. Somente em anos recentes o papel
    dos negros em episódios históricos foi resgatado
    e valorizado, inclusive nas histórias em quadrinhos.
    O cartunista Maurício Pestana é autor
    de uma coleção de histórias contando algumas
    dessas passagens. As revistas foram produzidas
    e editadas para o projeto socioeducativo do grupo
    Olodum. A Revolta dos Búzios, A Revolta dos
    Malês e a Revolta da Chibata são os volumes já
    publicados. Na mesma linha, Pestana publicou o
    álbum Revolução Constitucionalista de 1932 em
    Quadrinhos, sobre a participação de um batalhão
    formado por soldados negros.
    O álbum Balaiada, a Guerra do Maranhão, roteirizado
    por Iramir Araújo e ilustrado por Ronilson
    Freire e Beto Nicácio, também retrata um levante
    contra o regime imperial e que teve como protagonistas
    um líder negro.

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