quarta-feira, 13 de junho de 2018

 AtividadeZine: Material necessáriozine Entre as muitas possibilidades, os papéis utilizados podem variar, desde o padrão A4, chamado de sulfi te branco, até os de outras cores (existe o sulfite amarelo, rosa, azul, verde e até reciclado), e mesmo em papel de gramatura maior (sulfite, canson ou cartolina). Para o desenho: lápis, borracha, canetas pretas e coloridas e giz de cera e/ou canetinhas coloridas, tesoura sem ponta, cola branca e/ou de bastão, régua e revistas para recortes de imagens. Pode-se também utilizar tintas nanquim e/ou outras e pincéis.



.4. Fanzinalizando Após a finalização das artes do fanzine, basta unir as folhas (no caso de serem mais que uma e dobradas ao meio) e grampeá-las. Se o fanzine for o sanfonado, já está pronto sem necessitar de grampos. É possível tirar cópias, mas, para isso, aconselho não grampear o fanzine original de formato meio-sulfi te, pois ao inserir suas páginas na máquina copiadora, precisará tirar frente e verso de cada original do fanzine numa mesma folha fotocopiada. Não se esqueça de que, como um fanzine é uma espécie de revista, é interessante que o seu autor(a)/fanzineiro(a) coloque um título nessa publicação, bem como um endereço de contato (que pode ser um e-mail pessoal), visto que o ideário do fanzinato é a troca e a difusão camarada das ideias e artes, cujo veículo é o próprio fanzine.

10 comentários:

  1. Paratopia: lugar não definido, não
    estabilizado, no âmbito da sociedade: a
    literatura ofi cial convive com os fanzines,
    revistas paratópicas, à margem do
    conhecimento ofi cial da editoração.

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  2. Literatura Pulp: ou pulpfiction, é uma publicação
    que surge após a Guerra Civil Americana. As pulp
    stories eram narrativas geralmente curtas e em papéis
    baratos, sem muita necessidade de reflexão, mas que
    atingiam a um público imenso. Terror, aventura, ficção
    científica, suspenses policiais e os heróis que, mais tarde,
    dominariam os quadrinhos, como Sombra, Tarzan e
    Conan, por exemplo.

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  3. Fanzinato: atualmente, a fanzinagem pode ser tida
    como “fanzineira”, e o equivalente ao termo inglês
    fandom pode ser traduzido em português como
    fanzinato.

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  4. Um fanzine, como dá a entender o próprio
    nome, é uma revista gerada pelo fã de determinado
    tema, quer seja de cinema, de música, de poesia
    ou de histórias em quadrinhos, além de outros,
    e que disserta acerca de seu objeto de paixão.
    No Brasil, começou a ser amplamente utilizado nos
    anos de 1970 pelos estudantes, para divulgação
    de trabalhos contra a ditadura e como contestação
    ao sistema social vigente, passando depois a veículo
    para divulgar o ideário e shows de punk e rock.
    Os fanzineiros buscam movimentar o pop alternativo,
    combatendo a cultura padronizada.

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  5. O Dia Mundial do Fanzine é comemorado em
    29 de Abril. No Brasil, existe a proposição de
    instaurar 12 de Outubro como o Dia Nacional
    do Fanzine, em comemoração ao dia em que
    foi lançado o Ficção, primeiro fanzine do país,
    criado por Edson Rontani, em 1965.

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  6. Os próprios fanzines são ambíguos, como
    defende Henrique Magalhães (1993), que os
    distingue das revistas alternativas: estas trazem
    formas artísticas, sejam ilustrações, desenhos,
    poesias e/ou histórias em quadrinhos, enquanto os
    fanzines são, em essência, revistas que publicam
    matérias e artigos teóricos acerca de assuntos
    variados, quer música, fi cção-científi ca, cinema,
    anarquia e história em quadrinhos. No entanto,
    convencionou-se chamar de fanzines também as
    revistas alternativas, já que o espírito da publicação
    fraterna e criativa tem sido o essencial de
    tais edições. Além disso, muitos fanzines trazem
    tanto textos como HQs, ilustrações e outras expressões
    artísticas.
    O fanzine permite também a autoedição e
    autopublicação, eliminando intermediários e
    exigências editoriais e normativas, colocando sua
    criação em paralelo às publicações ofi ciais do mercado.
    Por isso, podemos dizer que é paratópico, ou
    seja, existe em paralelo às publicações ditas
    ofi ciais do mercado mundial de revistas e livros,
    possibilitando um intercâmbio alternativo das
    ideias, que perpassariam as fronteiras pelos correios
    (e pela internet), em vez de seu engavetamento.

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  7. As fanzinotecas e eventos zineiros:
    espaços e exposições
    Pulula cada vez mais o interesse em manter
    os fanzines à mostra em eventos, espaços
    físicos e virtuais destinados à produção literário-imagética
    independente, como as
    feiras de troca, divulgação e venda e as
    fanzinotecas, ou seja, as bibliotecas de
    fanzines, espalhadas pelo mundo, e que não
    só destinam local aos fanzines, mas que
    mantêm eventos e exposições. No Brasil, os
    eventos vêm acontecendo cada vez mais,
    como a Fanzinada, evento anual desde 2012
    sobre o Dia Nacional do Fanzine, que se realiza
    pela internet e em locais físicos diversos.
    A editora alternativa Ugra Press publica um
    catálogo anual sobre fanzines, realizando
    igualmente eventos na área.

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  8. temas e caos criativo
    Há constelações de temas, como ficção científica,
    música, cinema, anarquia, política transgressora,
    conscientização, biográfico e as artes,
    como poesia, quadrinhos e literatura. E encontramos
    aqueles que misturam tudo isso. O lema
    principal do universo zineiro é fraternidade,
    amizade, troca de ideias e criatividade,
    sem visar lucro. Fazer, ler e enviar (ou receber)
    um fanzine pelo correio é uma experiência
    ímpar: até mesmo os envelopes podem se tornar
    um tanto “zinados”.
    O ato de elaborar um fanzine compreende
    duas possibilidades: individualmente ou acompanhado
    de mais pessoas (coletivo).
    Com relação à liberdade criativa, há jargões e
    neologismos muito interessantes criados nos fanzines.
    Alguns deles, por exemplo, como o termo já
    mencionado “fanzinagem”, de Silvio Ayala, e títulos
    como “Graforreia Xilarmônica” ou “Freezine”.
    Palavras inexistentes surgem, como “funkstein”,
    “caosmótico” ou “oquemaisblível” etc. E há até
    fanzines de grupos distintos, como o Dishrag: a
    journal of dish washer´s art, criado por lavadores
    de pratos dos Estados Unidos.

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  9. Sabia que existe um fanzine que divulga fanzines?
    Pois é, o QI: Quadrinhos Independentes,
    editado por Edgard Guimarães, é disponibilizado
    gratuitamente na versão colorida
    e em formato PDF, diretamente no site
    Marca de Fantasia no endereço:
    marcadefantasia.com/revistas/qi/qi.html
    ACESSE!

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