AtividadeZine:
Material
necessáriozine Entre as muitas possibilidades, os papéis utilizados
podem variar, desde o padrão A4, chamado
de sulfi te branco, até os de outras cores (existe o
sulfite amarelo, rosa, azul, verde e até reciclado), e
mesmo em papel de gramatura maior (sulfite, canson
ou cartolina). Para o desenho: lápis, borracha,
canetas pretas e coloridas e giz de cera e/ou canetinhas
coloridas, tesoura sem ponta, cola branca
e/ou de bastão, régua e revistas para recortes de
imagens. Pode-se também utilizar tintas nanquim
e/ou outras e pincéis.
.4. Fanzinalizando
Após a finalização das artes do fanzine, basta unir
as folhas (no caso de serem mais que uma e dobradas
ao meio) e grampeá-las. Se o fanzine for o sanfonado,
já está pronto sem necessitar de grampos. É possível
tirar cópias, mas, para isso, aconselho não grampear o
fanzine original de formato meio-sulfi te, pois ao inserir
suas páginas na máquina copiadora, precisará tirar
frente e verso de cada original do fanzine numa mesma
folha fotocopiada. Não se esqueça de que, como
um fanzine é uma espécie de revista, é interessante
que o seu autor(a)/fanzineiro(a) coloque um título
nessa publicação, bem como um endereço de contato
(que pode ser um e-mail pessoal), visto que o
ideário do fanzinato é a troca e a difusão camarada
das ideias e artes, cujo veículo é o próprio fanzine.
marcadefantasia.com/revistas/qi/qi.htm
ResponderExcluirParatopia: lugar não definido, não
ResponderExcluirestabilizado, no âmbito da sociedade: a
literatura ofi cial convive com os fanzines,
revistas paratópicas, à margem do
conhecimento ofi cial da editoração.
Literatura Pulp: ou pulpfiction, é uma publicação
ResponderExcluirque surge após a Guerra Civil Americana. As pulp
stories eram narrativas geralmente curtas e em papéis
baratos, sem muita necessidade de reflexão, mas que
atingiam a um público imenso. Terror, aventura, ficção
científica, suspenses policiais e os heróis que, mais tarde,
dominariam os quadrinhos, como Sombra, Tarzan e
Conan, por exemplo.
Fanzinato: atualmente, a fanzinagem pode ser tida
ResponderExcluircomo “fanzineira”, e o equivalente ao termo inglês
fandom pode ser traduzido em português como
fanzinato.
Um fanzine, como dá a entender o próprio
ResponderExcluirnome, é uma revista gerada pelo fã de determinado
tema, quer seja de cinema, de música, de poesia
ou de histórias em quadrinhos, além de outros,
e que disserta acerca de seu objeto de paixão.
No Brasil, começou a ser amplamente utilizado nos
anos de 1970 pelos estudantes, para divulgação
de trabalhos contra a ditadura e como contestação
ao sistema social vigente, passando depois a veículo
para divulgar o ideário e shows de punk e rock.
Os fanzineiros buscam movimentar o pop alternativo,
combatendo a cultura padronizada.
O Dia Mundial do Fanzine é comemorado em
ResponderExcluir29 de Abril. No Brasil, existe a proposição de
instaurar 12 de Outubro como o Dia Nacional
do Fanzine, em comemoração ao dia em que
foi lançado o Ficção, primeiro fanzine do país,
criado por Edson Rontani, em 1965.
Os próprios fanzines são ambíguos, como
ResponderExcluirdefende Henrique Magalhães (1993), que os
distingue das revistas alternativas: estas trazem
formas artísticas, sejam ilustrações, desenhos,
poesias e/ou histórias em quadrinhos, enquanto os
fanzines são, em essência, revistas que publicam
matérias e artigos teóricos acerca de assuntos
variados, quer música, fi cção-científi ca, cinema,
anarquia e história em quadrinhos. No entanto,
convencionou-se chamar de fanzines também as
revistas alternativas, já que o espírito da publicação
fraterna e criativa tem sido o essencial de
tais edições. Além disso, muitos fanzines trazem
tanto textos como HQs, ilustrações e outras expressões
artísticas.
O fanzine permite também a autoedição e
autopublicação, eliminando intermediários e
exigências editoriais e normativas, colocando sua
criação em paralelo às publicações ofi ciais do mercado.
Por isso, podemos dizer que é paratópico, ou
seja, existe em paralelo às publicações ditas
ofi ciais do mercado mundial de revistas e livros,
possibilitando um intercâmbio alternativo das
ideias, que perpassariam as fronteiras pelos correios
(e pela internet), em vez de seu engavetamento.
As fanzinotecas e eventos zineiros:
ResponderExcluirespaços e exposições
Pulula cada vez mais o interesse em manter
os fanzines à mostra em eventos, espaços
físicos e virtuais destinados à produção literário-imagética
independente, como as
feiras de troca, divulgação e venda e as
fanzinotecas, ou seja, as bibliotecas de
fanzines, espalhadas pelo mundo, e que não
só destinam local aos fanzines, mas que
mantêm eventos e exposições. No Brasil, os
eventos vêm acontecendo cada vez mais,
como a Fanzinada, evento anual desde 2012
sobre o Dia Nacional do Fanzine, que se realiza
pela internet e em locais físicos diversos.
A editora alternativa Ugra Press publica um
catálogo anual sobre fanzines, realizando
igualmente eventos na área.
temas e caos criativo
ResponderExcluirHá constelações de temas, como ficção científica,
música, cinema, anarquia, política transgressora,
conscientização, biográfico e as artes,
como poesia, quadrinhos e literatura. E encontramos
aqueles que misturam tudo isso. O lema
principal do universo zineiro é fraternidade,
amizade, troca de ideias e criatividade,
sem visar lucro. Fazer, ler e enviar (ou receber)
um fanzine pelo correio é uma experiência
ímpar: até mesmo os envelopes podem se tornar
um tanto “zinados”.
O ato de elaborar um fanzine compreende
duas possibilidades: individualmente ou acompanhado
de mais pessoas (coletivo).
Com relação à liberdade criativa, há jargões e
neologismos muito interessantes criados nos fanzines.
Alguns deles, por exemplo, como o termo já
mencionado “fanzinagem”, de Silvio Ayala, e títulos
como “Graforreia Xilarmônica” ou “Freezine”.
Palavras inexistentes surgem, como “funkstein”,
“caosmótico” ou “oquemaisblível” etc. E há até
fanzines de grupos distintos, como o Dishrag: a
journal of dish washer´s art, criado por lavadores
de pratos dos Estados Unidos.
Sabia que existe um fanzine que divulga fanzines?
ResponderExcluirPois é, o QI: Quadrinhos Independentes,
editado por Edgard Guimarães, é disponibilizado
gratuitamente na versão colorida
e em formato PDF, diretamente no site
Marca de Fantasia no endereço:
marcadefantasia.com/revistas/qi/qi.html
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